Atualmente a violência física ou verbal em contexto
escolar, caraterizada por “Indisciplina, violência e exclusão” assume nas
escolas os primeiros indícios de Bullying e desde logo comportamentos
antissociais, suscitando grande preocupação por parte de todos os intervenientes
no processo educativo nomeadamente, pais, professores, associação de pais e toda a comunidade
educativa.
O fenómeno é por si só tão complexo e intervêm nele
tantas variáveis de natureza tão diversificada, que não nos parece ser possível
oferecer ou apontar soluções com sucesso garantido para este problema. Só com o
envolvimento dos pais podemos ajudar as crianças, os próprios pais, e todos
juntos podemos ajudar as escolas. Quando os pais se envolvem, as crianças
melhoram a sua conduta e as suas aprendizagens.
Neste contexto
e à medida que os filhos crescem, entram na escola, tornam -se progressivamente
mais independentes e passam cada vez mais tempo com os amigos, a importância de
falar com eles não diminui, mas sim aumenta!.Comunicar e dialogar abertamente com os
filhos é pois essencial para alimentar a relação, para partilhar ideias e opiniões.
Toda esta
informação obtida com as crianças/adolescentes pode fornecer pistas valiosas
para o diagnóstico e prevenção do Bullying.
Aqui ficam algumas ….- Sugestões Sobre Como
Manter uma Boa Comunicação Com os Filhos.
"escolasaudavelmente.pt/alunos/criancas/construir-uma-escola-saudavelmente"
“Manter uma Boa Comunicação Com os Filhos”
- “Criar tempo para
ouvi-los falar sobre o seu dia-a-dia e as atividades que realizarem,
garantindo que a criança sabe que estamos realmente interessados e a ouvi-la
atentamente. À medida que as crianças crescem já não passam tanto tempo
connosco ou já não nos procuram tanto, por isso é importante fazer um esforço
para passar tempo a dialogar com elas aproveitando as alturas em que estão mais
disponíveis para isso (por exemplo, antes de deitar, antes do jantar, no
carro…).”
- “Falar COM os nossos
filhos e não PARA os nossos filhos. Mostrar interesse e aprender sobre os
seus interesses. Iniciar uma conversa partilhando aquilo que pensamos sobre
determinado assunto (em vez de começar a conversa com uma questão).”
- “Fazer perguntas
abertas, que impliquem respostas mais completas do que apenas “sim” ou “não”.”
- “Demonstrar que estamos
realmente a escutar: parar o que estamos a fazer para as ouvir, sempre que estão a falar sobre
as suas preocupações; expressar interesse sobre o assunto do qual nos estão a
falar; deixá-las acabar de falar, antes de falarmos nós.”
- “Encorajar os filhos a ler (e ler
com eles) livros e histórias que estejam ligeiramente acima do seu
nível de competências atual.”
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